OS BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO EM PACIENTES PORTADORES DE IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

O vírus da imunodeficiência Humana (HIV) foi identificado pela primeira vez nos Estados Unidos no início da década de 80. Até hoje se estima que 39,4 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus em todo o mundo. No Brasil, cerca de 630 mil pessoas vivem com HIV. Entre 1980 e 2009 foram registradas 217 mil mortes em decorrência da doença (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).  Destruindo os mecanismos de defesa do corpo, provoca a perda da resistência, onde a fragilidade imunológica causa o aparecimento de outras doenças (MINISTERIO DA SAUDE; 2009).

Em uma breve revisão sobre exercício físico e HIV/AIDS, RASO v. et al; (2007), aponta que os exercícios com pesos talvez representem a mais importante estratégia na terapia de indivíduos com AIDS, devido ao fato de que tal intervenção possibilita a restauração e aumento da massa muscular

O Ministério da Saúde, em Recomendações para a pratica de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e AIDS, nos indica que, a atividade física e a prática regular de exercícios físicos, aumentam a disposição e a autoestima, além de ajudarem a prevenir os problemas causados pela lipodistrofia (dislipidemia, resistência à insulina, osteoporose) e as doenças cardiovasculares, sendo muito importantes para pessoas com HIV/AIDS.

A musculação feita com o auxílio de pesos é fundamental para garantir o aumento do volume do músculo. O treinamento, em geral, prevê cargas maiores e menos repetições. Mas, além do resultado óbvio, o exercício oferece inúmeros outros benefícios. A postura melhora e diminuem muito os riscos de sofrer de problemas de coluna, torções e lesões nas articulações, uma vez que os músculos fortalecidos acabam servindo de apoio para essas estruturas mais delicadas. Além disso, a prática prepara o coração para esforços intensos. (TREVISAN,2013)

Concluiu-se que a prescrição de musculação, realizados de forma regular e sequencial, sempre orientado por educadores físicos qualificados, é muito benéfico para pacientes com HIV/AIDS


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